
segunda-feira, dezembro 31, 2007
domingo, dezembro 30, 2007
RENASCER (NUM ABRAÇO)...

«...porque tinha desacreditado das luas, porque naufragava um barco perdido no seu peito - antes dele chegar-, o abraço, aquele abraço, despertou nela as marés vivas, plenas e cheias, que lhe recordaram o que é respirar um olhar, com aquela ternura dos amantes que ainda o não são, mas se adivinham.»
Ni* (Texto em Construção)

quarta-feira, dezembro 26, 2007
ELA GOSTARIA DE LHE DIZER...

Ela gostaria de lhe dizer que no mais fundo da sua alma sabia que ele um dia viria.
Não como o príncipe encantado dos contos de fadas, a tropel num corcel de crina desgrenhada, branca ou negra, robusto como os cavalos árabes, ou um Lusitano puro,... mas com aquele ar de solidão arrancada do passado. Um passado tão distante e marcado a ferro e fogo na alma do presente.
Ela gostaria de lhe dizer que por ele quebrara regras, sonhara infinitos e inventara momentos mágicos apenas ao som de uma Voz.
Ela gostaria de lhe contar que as cerejas se tinham tornado o fruto proibido e não a maçã... e que não seriam envenenadas, porque demasiado perfeitas para que qualquer elemento as modificasse, tal como o sentimento dela por ele.
Ela gostaria de lhe segredar que era por entre os papéis de carta que guardava nos seus segredos, que passava os dedos, os medos, e sonhava com a mão dele na dela... e sentia o tacto, o olfacto, o olhar, a voz, o paladar da pele dele salgada e amarga...
Gostaria de lhe dizer que um dia, ainda que muito longínquo, ela sabia que ele havia de vir, não como D. Sebastião surgido do nevoeiro, mas como o homem da sua vida, rompendo a bruma do frio da distância e ficando, sereno e calado, com as mãos dele descansadas nas dela..
Silenciosas e quentes, roubando o gelo das suas mãos.
Ela gostaria...
ACCB
_____________..o0o.._____________
Ela gostaria de lhe dizer que sabia que um dia ele chegaria, qual brisa amena em noites de Verão. Mas apesar de não lho dizer, sabia que ele adivinharia os seus murmúrios na voz do vento, zéfiro amoroso das constelações que percorre galáxias de sonho e inunda as estrelas de vida e sorrisos.
Ela gostaria de lhe dizer que nascem auroras nos olhos da noite quando a reminiscência a abraça no silêncio das horas e lhe revela segredos das estrelas... que o orvalho das madrugadas traz o paladar das suas lágrimas perdidas no suspiro fortuito do seu coração. E o aroma da Lua? Como explicar-lhe que Ela veste o perfume inquieto dos pensamentos dele, incensos balsâmicos de saudade a impregnar-se nos sentidos da sua alma?
Ela gostaria tanto de lhe dizer que acaricia as letras que escorregam dos seus dedos de vento e se encontram no oásis dos astros poisando como plumas no âmago do seu ser... metáforas azuis esvoaçantes que cintilam entre fragrâncias cálidas de jasmim e brisas etéreas, transparentes de desejo e afecto.
Muitas pedras os separam, muitos castelos em ruínas... muitas vidas resguardam tantas recordações adormecidas...Subsiste a esperança, esse alento intrínseco que tudo move. Relatos silenciosos do cosmos ultrapassam a distância dos mundos... grito alucinante no peito que ecoa no mesmo céu e une almas... num laço [e] terno.
Ela sabia que ele viria e quando os seus olhares se tocassem, eles beijariam a memória ancestral da mesma saudade, o deserto das suas existências dissipar-se-ia com as brumas da espera... semeando flores de ternura no jardim dos seus corações... espargindo cânticos de eternidade pelo universo.
Ela gostaria tanto... tanto...
Fanny
_____________.o0o._____________
Ele gostaria de lhe dizer que sabia que um dia ela viria, mas como tudo não passava de intuição, ficou-se pelos seus silêncios, pelo olhar vago e até um sorriso de desdém, tantas vezes de viés, reflectido no espelho gasto da enorme sala onde passava os seus dias de solidão, a solidão que ia descontando no tempo, envergonhada solidão de fidalgo cansado, a barba rala, os olhos afundados, testa enrugada, um leve tremor dos lábios quando as pombas tontas batiam as asas no peitoril da janela e voavam. Para lá. Os relógios quietos de tanta espera eram mudos, encolhidos, assustados pela tempestade que vinha, sentia-se o cheiro dela, viva, as árvores do pomar inquietas, o céu escuro praticamente ausente, e o fildalgo de olhar de viés, temendo a magia das serpentes que não eram a não ser na imaginação delirante, que se estendia para lá dos vidros convenientemente baços pela usura e pela falta dela. Sentou-se ele, à espera dela. Fumava um cigarro. Bebericava um copo de vinho tinto, sabor intermitente, um copo que sugeria um corpo de mulher, prazer adivinhado, palmas das mãos suaves que ele imaginava no corpo dela, se ela viesse e entrasse, ali, o corpo húmido dos cansaços e do que tinha aquietado os relógios e as pombas e tornado os pomares inquietos e as serpentes que obviamente não eram, estilhaços apenas do que ele via através do espelho da sala grande. Estilhaços de um vulto. De um vulto. Um esboço que, pouco-a-pouco se desenhava, coisa estranha, mescla de várias coisas que enrugavam o rosto esculpido do fidalgo que amava as tempestades através dos vidros baços, e só através deles, porque ele nunca saía, não por causa das serpentes - era o abutre e o milhafre e os fantasmas - e ele adormeceu, sentado na velha poltrona e dormia quando ela entrou, mansa, o corpo firme, o olhar doce, odor de pomar inquieto e ele acordou e recolheu-a num abraço e num beijo, sobretudo num beijo, obra que parecia inacabada. Inacabada. Mesmo quando ele desceu dos lábios cheios, do peito, rasto de saliva, os pés. Ela veio.
JM Coutinho Ribeiro
________.o0o.________
Ambos gostariam de dizer ao outro... que sim, sabiam. Para além das lágrimas, para além do vazio, para além da Estrada da Eternidade, eles sabiam... que ambos entrelaçariam suas Linhas de Vida, novamente. Em Espirais de Amor, em florestas e vales, cidades e rios, portos e mares, céus e estrelas, galáxias e infinito. E que o espelho de um, seria o olhar apaixonado, devoto, rendido, do outro. Espelho nunca fragmentado, sempre completo, reflexo puro de toques de veludo em cabelos de meninos, que descobrem pela primeira vez, num riso envergonhado e inocente, o sabor dos lábios daquela pessoa de quem gostam tanto. Pelo outro, mundos e templos erigiram, canções criaram, segredos desvendaram, tudo de si ofertaram, lágrimas beijaram, sussurros abraçaram.
Pelo outro, esqueceram sem esquecer. Olharam de esguelha aquele vulto de nome "esperança", com uma inconfessada ânsia.
Por ela, ele desenhou no Tecido do Cosmos, Teias de Luz, ao recordar-se em pormenor de cada um dos fios de cabelo dela. Por ela, ele acendeu estrelas, invocando da sua memória, o brilho da chama do amor, nos olhos dela. Por ela, ele criou esferas-mãe, aludindo à beleza das contas de um colar de pérolas que outrora, numa noite na aurora do Mundo, ela usara para ele, sobre a pele de seus seios desnudos. E os Sopros de Vida que ele ofertou a cada uma dessas esferas, eram recordações de cada uma das inspirações ofegantes do seu amor concretizado, terno e louco, suave e libertador, inocente e pagão.
Ambos gostariam de dizer ao outro, que nunca deixaram de acreditar. Que nunca, realmente, esqueceram o que era sentir o sumo de uma fruta tropical trincada, no húmido do beijo do outro. Que nunca esqueceram o toque do véu de seda da noite nos dedos do outro, percorrendo a sua pele, numa vulnerabilidade deliciosa para além do sabor de todos os manjares. Que nunca esqueceram a fragrância da Natureza num alvorecer primaveril, no cheiro a verde e pétalas da pele dela, a madeira e relva, da dele.
Ambos sabiam do gosto a oásis e tâmaras, a água cristalina em sede interminável, que teria o amarem-se novamente, quando seus corpos se entrelaçassem em amor esfomeado e meigo, como Centelha perene de Vida, em pleno deserto.
Ambos gostariam de dizer que sabiam que o outro viria...
Excelsior
segunda-feira, dezembro 24, 2007
PAZ ! AMOR ! LUZ !
sexta-feira, dezembro 21, 2007
POEMA DE NATAL...
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinícius de Moraes
terça-feira, dezembro 18, 2007
ONDE, O VIOLINO?
domingo, dezembro 16, 2007
CARTA A UM AMOR FUTURO...
( A ternura desta canção emociona-me...)
quinta-feira, dezembro 13, 2007
MOMENTOS FELIZES...
Cansaço. Mais. Exaustão. Vou sempre além do já experimentado e suportado por mim na fadiga. 'Quem corre por gosto...'... eu sei, eu sei.... mas a idade já me faz sentir que o prazer que retiro da profissão se paga caro na fase de avaliações, entrelaçada com cursos (esta ânsia de aprender mais e mais não atenuou com a idade!) e aulas... e... mãe... 100% mãe... e mulher... que se encanta com a facilidade de uma menina pequena... intensa.
Faltam 4 horas para me levantar e ainda não me deitei. Preciso de me mimar antes do sono. Sim, eu sei, no meu caso dormir seria o mimo necessário... mas seguro, deliciada, nas minhas mãos pequenas de dedos esguios e longos, uma chávena enorme de chá. Fi-lo com lucialima, casca de limão e pau de canela. Aromático. Quente. 'Abraçante'. E sorrio. Enquanto mordisco algumas 'areias' (gosto tanto destes bolinhos!)... saboreio a leitura de algumas cartas de Amor. De Fernando Pessoa a Ophelinha ( a quem chamava Nininha, por vezes... sorriso). E algumas cartas a Maria, escritas por Júlio Machado Vaz. Há uma, em particular... a que chamo carta das mãos felizes, que me emociona sempre que a leio...
Maria,
Que chamar a um Deus que deposita o futuro do amor nas mãos esburacadas dos amantes?
Distraído?
Irónico?
Cruel?
...
...
...
Ou invejoso perdulário?
Problema Seu. Minha a sorte de nos termos encontrado com as mãos já cicatrizadas.
Boa noite.
JMVaz, in «O Amor é...»
Sorte, a minha, de abrigar nas mãos livros assim... uma chávena de chá... areias... e de ser embalada por canções como a que partilho... um CD de Natal imperdível... e de... antever o prazer de mergulhar em lençóis frescos e adormecer em paz.
Sorriso.
Boa noite.
Ni*
domingo, dezembro 09, 2007
ÁRVORE DE NATAL ...

União
Alegrias
Esperanças
Amor.Sucesso
Realizações...Luz
Respeito.Harmonia
Saúde...Solidariedade
Felicidade......Humildade
Confraternização.....Pureza
Amizade...Sabedoria...Perdão
Igualdade..Liberdade..Boa sorte
Sinceridade...Estima...Fraternidade
Equilíbrio.....Dignidade.....Benevolência
Fé....Bondade...Paciência...Gratidão....Força
Tenacidade.....Prosperidade.....Reconhecimento
Amor ao próximo ........... Respeito pelos mais velhos
AMOR
«CIRCUNDA-TE DE ROSAS, AMA, BEBE E CALA...»

Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada. (1)
sábado, dezembro 08, 2007
NATAL

Frio No Coração
Corriam , porque já não sabem viver de outra maneira.
Dormem a correr, comem a correr, trabalham a correr, amam a correr, e quanto mais correm menos tempo têm. Nunca chegam a lugar nenhum.
Há muito tempo que deixaram de olhar o sol, há muito tempo que não escutam a música do silêncio. Há muito tempo que não saboreiam um luar. Acham que isso é para poetas. Se assim é, eu quero ser poeta toda a vida!
E numa rua de uma cidade grande, aquele homem caminhava em sentido contrário à multidão. Andava devagar.
Não ía triste, não. Ele sorria.
Tinha dito não à vida de corrida.
Tinha compreendido que um abraço que se merece tem mais valor que carros, casa, roupas caras, festas com direito a reportagem nas revistas.
Aquele homem cansou-se de ter frio no coração.
Nesse dia, descobriu o que significa a palavra NATAL.
Não Andes Totalmente Ausente (da) LUZ.
E vocês?
Sentem frio no coração?
Segurem a minha mão!
Filipe Miguel
10 anos
quinta-feira, dezembro 06, 2007
AFECTO, AÇÚCAR, LIMÃO E CANELA...
A PEDIDO DA CINDY:
Receita do 'BOLO DOS QUADRADINHOS' (muito antiga)...
A medida para açúcar e farinha é uma 'caneca', das que usamos para beber leite na infância... (eu ainda uso!)... sorriso... foi assim que aprendi..
Ingredientes:
6 ovos
1 pacote de manteiga (250 gramas) Primor, Ucal... de uma marca a gosto... com sal! (todos os bolos que levam uma pitada de sal... têm melhor sabor!)
1 caneca e meia de açúcar
1 caneca (bem cheia) de farinha tipo Branca de Neve com fermento
raspa do vidrado da casca de um limão grande
1 pacote de natas (na receita original era um copo de leite... mas eu adaptei)
Misturam-se as gemas com o açúcar até ficar uma massa amarelinha. - e boa... logo aqui começo a comer ;) - junta-se a raspa de limão e a manteiga amolecida, mas não totalmente derretida. Bate-se bem a massa, até incorporar a manteiga. Juntam-se as natas (ou o leite... como preferirem). Mexe-se bem. Junta-se a farinha. A seguir as claras em castelo... e envolvem-se na massa, sem bater.
(E NÃO prove esta massa de bolo antes de ir ao forno... o sabor é delicioso e viciante... corre o risco da tentação... e depois o bolo fica pequenino... hehehe... fala a experiência!)
Deita-se a mistura num tabuleiro quadrado, (untado com manteiga e polvilhado com farinha) e vai ao forno previamente aquecido (eu ligo o forno a 180º assim que começo a fazer o bolo). Ao colocar a massa no forno... baixar para 150º. E... esperar 30 minutos.
Quando estiver cozido... polvilha-se com açúcar e canela... e corta-se aos quadradinhos.
Espero que seja do agrado de todos... cá em casa é! Até a gatita gosta! :)
AMANHÃ...

sábado, dezembro 01, 2007
sexta-feira, novembro 30, 2007
«YO TE AMARÉ, AMOR, COMO SI FUERA YO TODOS LOS HOMBRES»

Yo te amaré por todos los hombres que no te han amado,
por todos aquellos que no encontraron tu boca,
por los que no descubrieron en ti a todas las estrellas,
por los que pensaron que eras parte de la bóveda celeste
y no pudieron entender que tú ves el cielo desde arriba.
Yo te amaré por todos los hombres que fueron ciegos,
por los que nunca te vieron y por los que cerraron sus ojos,
por los que ni tan siquiera llegaron a soñarte
y por aquellos que perdieron su libertad en un sueño.
Yo te amaré por todos los hombres solitarios,
por los que jamás supieron que habitabas en esa soledad,
que allí estabas tú,
invisible como la poesía,
como este poema
y como mi vida.
Yo te amaré, amor, como si fuera yo todos los hombres,
como si toda la tierra fuera tuya,
como si creyese en Dios
y sintiendo desde mi alma
que solo existimos tú, yo
y todos los versos que me arrancas.
Rafael Reyes
quinta-feira, novembro 29, 2007
INTIMIDADE...



Hazme una de esas fotos que tú haces,
empaña el objetivo, desenfoca
lo justo y mide mal la luz. Ahora
que está cayendo el día no es difícil
salir favorecida. Que los rasgos
se suavicen, que todas las arrugas
del alma y del contorno de los ojos
desaparezcan y que quien mire
piense que puedo merecer la pena.
Y sobre todo, que lo que emocione
de esa foto no sea yo, que salgo
allí, sino tus ojos que lo han hecho
SE PARTIRES, NÃO ME ABRACES...

Se partires, não me abraces – a falésia que se encosta
uma vez ao ombro do mar quer ser barco para sempre
e sonha com viagens na pele salgada das ondas.
Quando me abraças, pulsa nas minhas veias a convulsão
das marés e uma canção desprende-se da espiral dos búzios;
mas o meu sorriso tem o tamanho do medo de te perder,
porque o ar que respiras junto de mim é como um vento
a corrigir a rota do navio. Se partires, não me abraces –
o teu perfume preso à minha roupa é um lento veneno
nos dias sem ninguém – longe de ti, o corpo não faz
senão enumerar as próprias feridas (como a falésia conta
as embarcações perdidas nos gritos do mar); e o rosto
espia os espelhos à espera de que a dor desapareça.
Se me abraçares, não partas.
Maria do Rosário Pedreira
sábado, novembro 24, 2007
DIME...

tu vida de la mía,
en qué hora negra, en qué ciudad lluviosa,
en qué mundo sin luz está ese puente
y yo lo cruzaré."
que de verdad nos duelen, y muy pocas
las que consiguen alegrar el alma.
Y son también muy pocas las personas
que mueven nuestro corazón, y menos
aún las que lo mueven mucho tiempo.
(...)"
Amalia Bautista
sábado, novembro 17, 2007
«HOJE EU NÃO ME RECOMENDO...»

Das minhas mãos, hoje, não escorrem palavras.
Hoje não sei de mim.
...
Apercebo, nas minhas impressões digitais, parte de mim inscrita. Mas as letras estão desfocadas. Ou são os meus olhos que cruzaram nomes, Línguas, tempos e trilhos, não sei.
Entreaberta, há uma porta do passado de onde ecoam, cantadas, memórias.
Diz-me, porta, algum dia deixarás de ser uma passagem?
Encolho-me e não sei voltar-me para a frente, onde tudo continua.
Hoje, não sei...
Ni*
segunda-feira, novembro 12, 2007
quarta-feira, novembro 07, 2007
EMOÇÃO PURA...
«...Je t’aime, je t’aime
Comme un fou comme un soldat
Comme une star de cinéma
Je t’aime, je t’aime
Comme un loup comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t’aime comme ça...»
domingo, novembro 04, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
'ONE'... uma canção na noite...
(Para ouvir, colocar previamente em pausa o som de fundo a tocar no blog)
quarta-feira, outubro 31, 2007
REGRESSO A CASA
segunda-feira, outubro 29, 2007
UM 'MAIL' DE AMOR...
domingo, outubro 28, 2007
NEM EU...

Os nossos olhares ancoraram-se, assim que nos reencontrámos... e nós, ainda prisioneiros do impossível, rimo-nos, impavidamente emocionados...
E tu ainda pudeste ciciar-me, numa curva inesperada do tempo dos olhares: «Sabes, eu nunca consegui esquecer-te...»
...
Nem eu.
Nem às manhãs partilhadas... com um rumor de carícias, um latejar de incenso... um amor feito e refeito... uns bagos de uva branca na boca...
Nem eu...
E os meus olhos dançam nos teus dedos, lembrando cada terno toque... abraçam-te em cada palavra, outrora esvaída no gemido e calada pelo beijo... saudosos da queda nos campos de papoilas dos lençóis, das cascatas de abraços, dos desejos acesos, dos caminhos bordados a palavras e certezas, nos poemas entrelaçados de promessas.
Da certeza do "nunca" ser demasiado cedo nem tarde para tanto amor...
E depois...
Tanto pássaro desfeito, tanta sede semeada, tanta incursão no medo...
«Sabes, eu nunca consegui esquecer-te...»
Nem eu, meu amor....
ABRE OS BRAÇOS E VOA COMIGO...

sexta-feira, outubro 26, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
ARROZ TÃO DOCE...
Hoje... provei o arroz doce que tanto elogiavam. Tímido. Triste. Numa embalagem de plástico, triste também. A seguir ao jantar... recuperei um pouco da minha infância: fiz arroz... doce. Como a avó Rosinha fazia... num 'ponto' semelhante ao leite creme. E como a D. Rosa, vizinha dos meus pais, na minha infância, me ensinou...
segunda-feira, outubro 22, 2007
AINDA QUE EU TE NEGUE...

sábado, outubro 20, 2007
PRECE

Que eu saiba sempre encontrar o trilho até Ti...
Que os meus passos sejam de VIDA.
Dá-me a sabedoria de intuir,
da energia deixar fluir.
Conduz o meu pensamento,
E nos momentos de solidão...
Que assim seja, que assim se faça!
(...)
Nina
quinta-feira, outubro 18, 2007
quinta-feira, outubro 11, 2007
quarta-feira, outubro 10, 2007
«MESMO...»
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segunda-feira, outubro 08, 2007
AMANTES DA LUA


Hoje...
Quero sentir nos poros
o abraço de vento dos teus olhos.
Tu, sede da seda do meu ventre.
Eu, acetinadamente nua no horizonte do teu corpo.
Nós, arrepio.
...
A madrugada...
ancorada na eternidade do momento.
Em viagem adiada...
Adiada...
Adiada...
...enquanto uma música inaudível se solta,
em espiral,
quando tocas os meus seios.
...
Hoje...
Quero-te.
Febril.
Uivante.
Em mim.
Como só os amantes da lua sabem...
Ni*

Uma belíssima recriação de Célio Soares:
Quero sentir nos poros
A madrugada...
Adiada...
Adiada...
Hoje...
o abraço de vento dos teus olhos.
Em viagem adiada...
...
Eu, acetinadamente nua no horizonte do teu corpo.
...enquanto uma música
ancorada na eternidade do momento.
...
Tu, sede da seda do meu ventre.
quando tocas os meus seios
Febril.
Uivante.
Em mim.
inaudível se solta,
em espiral,
...
Quero-te.
Como só os amantes da lua sabem...
Nós, arrepio".
Célio Soares