domingo, janeiro 24, 2010

...

AMOR E desAMOR


~*~


Todos...
Todos nós esperamos que o AMOR nos aconteça e nos envolva e nos torne naqueles seres especiais, iluminados, de que milhares de canções, de poemas e de palavras soltas falam. Acreditamos que o Amor é redentor, que tudo limpa, recicla: os encontros e desencontros na vida, que nos abriram feridas e deixaram cicatrizes... os desamores.

Acreditamos que o Amor é o sentido último de todas as coisas e nele encontraremos refúgio e abrigo, tranquilidade e emoção, uma casa no cimo de uma falésia contemplando a vida e um abraço quente e feliz.

Acreditamos que o Amor é corporalizado, que vive numa outra pessoa que tem um toque mais doce, um encaixe mais compatível, um olhar em que se pode mergulhar, um sorriso que nos devolve a serenidade, a confiança e a convicção de que tudo vale a pena.

Acreditamos que o Amor é perene, intenso, grandioso e incondicional.

Do Amor fazemos o lugar derradeiro da esperança e da celebração da vida.
É ele que esperamos, é ele que nos dará brilho, é ele que nos endeusará e nos fará conhecer a transcendência.

Do Amor, esse estado de graça, essa loucura privada... espera-se tudo.

Parece que o Amor, esse imenso Amor a que se aspira, que tudo justifica... é mesmo mágico.

Esperamos, todos, ser envolvidos nessa magia. Mesmo que por um breve e (e)terno momento.

Esperamos...
~*~
Nina
*
- divagações sobre excertos de um texto de I.L. -






terça-feira, janeiro 05, 2010

SOLTAM-SE PÁSSAROS DAS MINHAS MÃOS...

(Texto antigo...)



SOLTAM-SE PÁSSAROS DAS MINHAS MÃOS

Ni*

(...)

Soltam-se pássaros das minhas mãos...
vontades, sonhos, ânsias, anulados 'nãos'.
Seguem a rota da lua crescente,
deusa em fase de maré silenciosa,
dor dormente...
porém latente.
Rasgam o azul e libertam a cor que,
em ondas de memórias,
se multiplica e eleva...
E me leva...
Até ao infinito vertical.
Princípio do princípio do princípio...
suspenso...
atemporal...
Onde não se julga o bem nem se condena o mal.
Coexistência da perfeição,
do duo agora uno, do TOTAL.

...

Eu amanheço...
Eu vejo-te...
Eu escrevo-te e recrio-te...
Eu reconheço...
Eu agradeço.
E sorrio,
perante a verdade que sempre esteve em mim.
Momento de às dúvidas pôr fim.

...

E os meus olhos seguem abraçados à liberdade que em mim nasce...


~*~