terça-feira, novembro 28, 2006

CONFISSÃO

My Love


Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Can you hear me, my love, I'm shouting in the
wind,
Can you hear me
Can you see me, my love, I'm drawing in the sand,
Can you see me
I hope that I'm still with you, as you are with me

You always will be

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Can you feel me, my love, I'm hurting so bad
Can you feel it
Can tell you about my thoughts, I wish that
You were here
Do you know it
The time that I've had, don't need anymore
You're the one I wait for

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace



*
Hoje sonhei que acordava ao teu lado.
E foi esta música, com dedos de memórias que me tocavam, que me acordou...
...
Não sei se foi... é... amor ou não, mas já não me preocupo em dar a todas as coisas um nome próprio, porque o que não tem nome perdura para lá de todos os tempos e existe fora de todos os dicionários.
...
Nunca sabemos para onde vamos.
Mas eu levo-te comigo.Sempre.
...
Só tu podias ser os passos ao lado dos meus. Só tu.
...
Eu sei que o sabes.
Assim como sei que me negarás, muitas vezes três vezes, ainda que isso te seque por dentro.
...
Será isso amor, amor?
(...)
Ni*, excerto in 'Cumplicidades', contos (um projecto)

sexta-feira, novembro 24, 2006

tempUS



tempUS de insónia...

tempUS de espera, enquanto o 'pão de queijo' está no forno... mesmo a esta hora da madrugada...

tempUS de reflexão... de (in)decisões... nesta fase da vida onde sabemos, sobretudo, o que NÃO queremos.

tempUS de sentir que o caminho pessoal se faz a 'um'... sempre... ainda que tenhamos, por vezes, a ilusão da companhia.

...


Recuperei este 'post', de Novembro...

... porque a Cleópatra, com o seu post de hoje, e naquelas associações com que a nossa mente nos brinda... me avivou a memória.

...porque me questiono, nesta minha interminável idade dos 'porquês'...


...porque 'sim'.

.


Ni*


.


('N. então não lhe vais telefonar? «Não. Se for mesmo ele o meu príncipe... ele vem sem lhe telefonar. E fica.»'...)


...


Não telefonei.

Não veio.

Não era amor.


...




...

tempUS de encontro entre duas amigas.


...

Qualquer semelhança com a realidade... já sabem...


...


« - Pega no telefone e liga-lhe! Não tens nada a perder... diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são frios e áridos. Ermos. Ele vai gostar da palavra. Ou não, sei lá. Dizes que ele te critica por tudo, até por falares bem demais. Pega no telefone e liga-lhe! Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe uma sms e diz que sentes a falta dele. Mas não a elabores demais... os homens nunca perceberão essa tua mania de desenhar poesia até nas listas de supermercado! Tens de ser clara, discurso directo, incisivo. Não te rias! 'Incisivo' fez-te lembrar o quê? Molares e caninos? Ai que parva, N.! Felina é o que tu és! Ou estás com.... medo? Não podes ter medo! O medo é o maior inimigo do amor. Ai tenho razão? Tu a concordares comigo?! Repete... gostei do que disseste! « Cada vez que deixares entrar o medo nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os afectos. Ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. » ... gostei N. mas são estas coisas que não lhe podes escrever. Um homem não gosta, pois claro que não. Porquê? Ora, porquê. Porque não. «Sou uma sobrevivente à procura de uma luz que me leve por um caminho com menos pedras»? N... a vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã pode cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pelas janelas? Há pois! Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo, pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - gosta de ti. Ele olha para ti por entre brumas e memórias. Pega no telefone e liga-lhe. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. Está bom, este teu bolo. «É um bolo de saudades para esquecer a mágoa». tu... é um bolo de chocolate! O teu 'Fofo de Chocolate'. Delicioso. Melhor do que o teu arroz doce. Noutra vida deves ter sido doceira!... N. nunca deixes de sonhar que um dia, tal como eu, vais encontrar alguém que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.... não chores... acredita, muda! A vida vai mudar contigo. Não chores... príncipe encantado, N.? Há? « Há. Ouvem-nos com atenção e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Não é o que diz 'amo-te', mas sente que talvez nos possa amar para sempre. Não é o que olha todos os dias para nós, mas o que olha por nós todos os dias. Que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. O príncipe encantado é um príncipe porque governa um reino de afectos imensos, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo muito importantes. N. então não lhe vais telefonar? «Não. Se for mesmo ele o meu príncipe... ele vem sem lhe telefonar. E fica


...





sábado, novembro 11, 2006

AINDA TÊM SONHOS, OS MEUS OLHOS...




O que sei, já alguém o sabia antes de mim.
Insensatez, acreditar que não é assim.
Exclusivamente meu é apenas este coração!
Que insiste, e recusa ser escravo das sombras,
porque transporta memórias
do pó da estrela de onde veio.
Afecto feito emoção.
E que me grita, no silêncio inquebrável do seu eco,
que a vida tem dois sentidos invertidos, mas nunca proibidos.
E eu estou no meio deles.
Como quem é apanhada, de surpresa, por correntes contrárias.
Fogos cruzados de deusas adversárias.

E os meus olhos,
estes barcos sem cais,
que atravessam a chuva, temporais,
com mastros quebrados na passagem de tantos cabos...
Não naufragam...
Riscam no horizonte o limite da luz,
onde se escondem todas as asas de pássaros feridos,
mas não vencidos!
Disfarçados de luas brancas...
soltando brilho em vez de gemidos.

Ainda têm sonhos, os meus olhos...


Nina

Lisboa, numa madrugada... num momento...




sexta-feira, novembro 10, 2006

PERDOAR


...perdoar quem não merece perdão.
É tão difícil...
Mas talvez seja exactamente isso o perdão.
...
Mas é tão, tão difícil!
Ni*

quinta-feira, novembro 02, 2006

DEUSES


«Os deuses jogam dados e não perguntam se queremos participar no jogo»
Paulo Coelho
:..*..:
ESPERA
(En Attendant)

**Nin@**

No olhar, a ave que se recusa a migrar...
Memória de um outrora, onde o azul era quente.
E o sol presente,
mesmo após o poente.
E no rio branco que me percorre
E que desagua nas palavras por dizer...
O silêncio, o insuportável e interminável silêncio!
Que cala as músicas dançadas,
as rotas para um futuro traçadas.

Saudades do horizonte...
Da linha que separa a Esperança da Fé...
O Querer do Crer...

Nas mãos, vazias, ainda perdura o espaço das tuas,
dos bosques desvendados, dos ventos partilhados...
Que nos faziam sentir alados.

E numa fracção de segundo
Fui e regressei ao nosso mundo.
Não passado.
Não inventado.
Não recriado.

País entre o aqui e o tempo por acontecer...
Talvez outro viver.
Talvez se chame coração.
Talvez distante de ti...
apenas um estender de mão.

Talvez 'ESPERA'...
Da abertura do portal...
E de voltar a ser 'una' noutra esfera.

(...)

Nin@
:..*..:
Nota: Estes textos podem ser retirados a qualquer momento. Escrevo e anulo. Como se tudo o que escrevo, cada vez mais, me soubesse a pouco. Tal como este blog, que 'já vai longo', porém circular.
Como lago, em que a água não flui... e já não faz sentido.