sexta-feira, novembro 30, 2007

«YO TE AMARÉ, AMOR, COMO SI FUERA YO TODOS LOS HOMBRES»




Yo te amaré por todos los hombres que no te han amado,
por todos aquellos que no encontraron tu boca,
por los que no descubrieron en ti a todas las estrellas,
por los que pensaron que eras parte de la bóveda celeste
y no pudieron entender que tú ves el cielo desde arriba.

Yo te amaré por todos los hombres que fueron ciegos,
por los que nunca te vieron y por los que cerraron sus ojos,
por los que ni tan siquiera llegaron a soñarte
y por aquellos que perdieron su libertad en un sueño.

Yo te amaré por todos los hombres solitarios,
por los que jamás supieron que habitabas en esa soledad,
que allí estabas tú,
invisible como la poesía,
como este poema
y como mi vida.

Yo te amaré, amor, como si fuera yo todos los hombres,
como si toda la tierra fuera tuya,
como si creyese en Dios
y sintiendo desde mi alma
que solo existimos tú, yo
y todos los versos que me arrancas.

Rafael Reyes




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Hoje, quando fui espreitar o blog do meu querido amigo MIXTU, emocionei-me... ao deparar com este poema de Rafael Reys...


E se o poema é de uma beleza inquestionável... o 'sentir' que dele emana fez-me... bem. Creio que estava a precisar de ler algo assim, escrito no masculino.

...

E sorrio.


Ni*

quinta-feira, novembro 29, 2007

INTIMIDADE...







LA FOTO




Hazme una de esas fotos que tú haces,
empaña el objetivo, desenfoca
lo justo y mide mal la luz. Ahora
que está cayendo el día no es difícil
salir favorecida. Que los rasgos
se suavicen, que todas las arrugas
del alma y del contorno de los ojos
desaparezcan y que quien mire
piense que puedo merecer la pena.
Y sobre todo, que lo que emocione
de esa foto no sea yo, que salgo
allí, sino tus ojos que lo han hecho


Amalia Bautista






SE PARTIRES, NÃO ME ABRACES...



Se partires, não me abraces – a falésia que se encosta
uma vez ao ombro do mar quer ser barco para sempre
e sonha com viagens na pele salgada das ondas.

Quando me abraças, pulsa nas minhas veias a convulsão
das marés e uma canção desprende-se da espiral dos búzios;
mas o meu sorriso tem o tamanho do medo de te perder,
porque o ar que respiras junto de mim é como um vento
a corrigir a rota do navio. Se partires, não me abraces –

o teu perfume preso à minha roupa é um lento veneno
nos dias sem ninguém – longe de ti, o corpo não faz
senão enumerar as próprias feridas (como a falésia conta
as embarcações perdidas nos gritos do mar); e o rosto
espia os espelhos à espera de que a dor desapareça.

Se me abraçares, não partas.

Maria do Rosário Pedreira


sábado, novembro 24, 2007

DIME...



"(...)
Dime cuál es el puente que separa
tu vida de la mía,
en qué hora negra, en qué ciudad lluviosa,
en qué mundo sin luz está ese puente
y yo lo cruzaré."


Amalia Bautista

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"Al cabo, son muy pocas las palabras
que de verdad nos duelen, y muy pocas
las que consiguen alegrar el alma.
Y son también muy pocas las personas
que mueven nuestro corazón, y menos
aún las que lo mueven mucho tiempo.
(...)"


Amalia Bautista
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ADENDA... (não gosto da palavra!)... SORRISO... (Prefiro esta!)...
Comprei hoje (27/11) o livro «O AMOR É...», de Júlio Machado Vaz. Abri-o agora e... na página 11... sorriso enorme... é este poema de Amalia Bautista que surge!
«Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem...»
...
Sorrio... e o sorriso abraça-me... e sinto-me feliz...
Ni*

sábado, novembro 17, 2007

«HOJE EU NÃO ME RECOMENDO...»

Post reeditado... recuperado de Setembro.



Das minhas mãos, hoje, não escorrem palavras.
Hoje não sei de mim.
...


Apercebo, nas minhas impressões digitais, parte de mim inscrita. Mas as letras estão desfocadas. Ou são os meus olhos que cruzaram nomes, Línguas, tempos e trilhos, não sei.

Entreaberta, há uma porta do passado de onde ecoam, cantadas, memórias.

Diz-me, porta, algum dia deixarás de ser uma passagem?

Encolho-me e não sei voltar-me para a frente, onde tudo continua.


Hoje, não sei...




Ni*




segunda-feira, novembro 12, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

EMOÇÃO PURA...





«...Je t’aime, je t’aime
Comme un fou comme un soldat
Comme une star de cinéma
Je t’aime, je t’aime
Comme un loup comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t’aime comme ça...»

domingo, novembro 04, 2007

... PARA O OUTRO LADO DO ESPELHO.


Esta noite... deixa-me ser o embalo fluido, que te leva de ti para o outro lado do espelho.

Ni*

sexta-feira, novembro 02, 2007

'ONE'... uma canção na noite...

(Para ouvir, colocar previamente em pausa o som de fundo a tocar no blog)