segunda-feira, julho 28, 2008

SANTANA ... «Earth's Cry, Heaven's Smile»




Fase de mudanças cá em casa...

O exterior reflecte o nosso interior... e o meu pede-me 'cambia'... sorriso. Há momentos em que após uma revolução na vida, e depois da paz reencontrada, recriamos o nosso espaço...

Estou assim.

Juntei este meu cabelo negro, indomável e habituado à liberdade... e enlacei-o com uma fita de veludo vermelha. Está escandalosamente comprido. Mas não o corto. Pleno de vida, brilho e mantendo a cor natural... cortá-lo seria como negar esta alegria-energia que me caracteriza.

Já retirei caixas e caixas de passado cá de casa. :)

Sensação boa de leveza...

E, no meio de bilhetinhos reencontrados, daqueles que escrevíamos e nos escreviam quando acreditávamos que a vida só poderia ser muito feliz, lembrei-me de Santana e da canção 'Samba pa ti'. Jurássico?! Como eu, eu sei. E...?! :)

...

Procurei no Youtube e encontrei esta versão deliciosa de uma outra canção, interpretada por este guitarrista-mago...

...

Após esta pausa para partilhar Santana e beber 1 litro de água... volto ao trabalho de re-harmonização. Da minha casa, de mim... :)

Ni*

sábado, julho 26, 2008

ESTA NOITE, AMOR...



Amor, venda-me os olhos e esconde-te.
Eu encontro-te sempre...

Tu sabes que eu, como os felinos, vejo bem na escuridão.
Anulo-a.

Transmuto-a em LUZ que acorda a pele e os aromas,
líquidos e doces,
da tua boca.

Esta noite, amor, venda-me os olhos e apaga-me os medos.

...

Ni*

terça-feira, julho 22, 2008

SUAVIDADE...






Terre Magique...








domingo, julho 20, 2008

(sinto-me) JOVEM...

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THE CORRS... «So young», do álbum Unplugged....

Não é a melhor versão/interpretação desta canção, mas a alegria verdadeira e espontânea é maravilhosa...



«We are chasin' the moon
Just running wild and free
We are following through
Every dream and every need»

sábado, julho 19, 2008

ROSAS, ASAS, CANELA E VERDADE...

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A cidade está calma...

A maioria dos habitantes de Lisboa procurou o abraço do ar do mar... onde o respirar é mais fluido e o sol não agride, porque nos lambe a pele com a suavidade das algas...

Os exames para corrigir olham-me aqui na secretária. Antes de mergulhar no trabalho com a determinação que me caracteriza... lembrei-me desta canção. Ouvi-a uma e outra vez. Mordi o lábio, gesto que trouxe da infância quando as palavras me sabem a pouco ou quando tropeçam na emoção do que gostaria de dizer, mas não digo. Não posso. E o profundo, mas brevíssimo momento de tristeza dissipa-se num inspirar lento... deste ar do meu lar, mistura aromática de rosas, asas, canela e verdade... e num expirar, abrindo os olhos e permitindo-me o sorriso. Ainda que ninguém o saiba e o veja.

Partilho aqui a canção...

Ni*











"My Love"

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Can you hear me, my love, I'm shouting in the wind,
Can you hear me
Can you see me, my love, I'm drawing in the sand,
Can you see me
I hope that I'm still with you, as you are with me
You always will be

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Can you feel me, my love, I'm hurting so bad
Can you feel it
Can tell you about my thoughts, I wish that
You were here
Do you know it
The time that I've had, don't need anymore
You're the one I wait for

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

Please, come and find me, my love
I'm ready now, to come home
Please, come and find me, my love
Let's leave this place, let's leave no trace

terça-feira, julho 15, 2008

«QUE VIVAN LAS MUJERES!»





Emocionou-me!


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Vi o vídeo no blog da Cleópatra e trouxe-o para aqui.


«Que vivan las mujeres...» e os homens que o sentem e não têm medo de o dizer, de o assumir, de reconhecer erros que cometeram com as mulheres que salvaram da aridez a sua vida... e não se importam com o que os outros dizem... pensam... e 'se atrevem a viver'! E sabem dizer 'perdona me', olhando-nos nos olhos... porque nós perdoamos. Setenta vezes sete. E ousamos acreditar... e viver.

VIVER!

Ni*



terça-feira, julho 08, 2008

U2? ME TOO! :)

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«Strawberries, cherries and an angel's kiss in spring....

My summer wine is really made from all these things »

...

:)

Dançamos?




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sexta-feira, julho 04, 2008

POR UMA LINHA DE ÁGUA...




Dizes-me que «um mar rodeia o mundo de quem está só» (1)
E eu desenho-te,
no centro da palma da tua mão,
uma linha de água.

Olhas-me,
como se essa linha te lembrasse
o quanto de ti trouxe nos meus dedos.

Há caminhos verticais, sabias?
Que se descobrem em passos ancestrais,
porém sempre renovados.

Sim,
esses que te levam ao início da memória...
Onde ecoa o meu nome, que tentaste esquecer.
E o calor da pele do meu peito sobre o teu.

Sim,
esses que te lembram o prazer de negar a solidão.
E o querer de querer mais.
E mais.
Mais!


Podia contar-te o segredo da hora de águas e areias.
Onde o tempo da ausência
se dissolve na cristalização do sal.
E o encontro das aves acontece...

Mas olho-te, em silêncio.
E sorrio.
Num convite para vires até mim
por uma simples linha de água.

Vem descobrir a coragem
De falar de amor, aves, pele, tempo,
sopro, azul, vento...


Agora.


Agora!

Ni*



(1) in poema ‘Solidão’, Nuno Júdice