sexta-feira, novembro 28, 2008

BELEZA PURA!

(Fotos tiradas hoje à tarde, no jardim do estabelecimento de ensino onde lecciono. Beleza pura... resultante da arte da D. Conceição, que toca com amor a Natureza. Há poucas Escolas assim...)
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Ni*
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(Para ver as fotos ampliadas... é só fazer um 'clic' sobre elas...)
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terça-feira, novembro 25, 2008

PEQUENAS INTIMIDADES...

Horas e horas seguidas de trabalho. Em excesso. Para além de...

A ele me entrego como numa busca de um abraço branco... dos que nos restituem a inocência de não sabermos a dor de pensar...

Noite fria. Chuva indecisa, a criar espelhos no chão...

O jantar, simples, num restaurante ao lado de casa...







O cansaço cala-me a voz, mas não esta eterna vontade de VIVER!



Respirar, de olhos fechados, a limpidez tranquila deste silêncio que sabe o meu nome de cor...




Em casa, o som enviado por uma aluna, toca(-me).


Hoje partilhei com os meus alunos música Barroca... terminei com Vivaldi. A Inês de Castro - sim, chama-se Inês e é uma Castro... como eu :) - disse que sentia vontade de dançar ao ouvir aquele som. Sorri. Desafiei: «Dança!». E ela dançou... (É mesmo uma Castro!) e reavivou em mim esta chama-paixão que é o ensino... a partilha de saberes, de momentos únicos.

E a noite continua... em direcção à madrugada, lendo e avaliando os trabalhos destes jovens que me ensinam o segredo da alegria simples.


Aqui. No meu refúgio...












segunda-feira, novembro 24, 2008

EU MULTIPLICO O QUE TE FALTA E EM MIM EXISTE...



«Dá-me o que de possuir tu não te importas
e eu multiplico o que te falta e em mim existe...»

sábado, novembro 22, 2008

AMO-TE, LISBOA! (II)

O deambular por Lisboa, abraçada pela noite, num Sábado frio... mas com muita magia.
*
Ni

(Para aumentar as fotos basta clicar sobre elas...)

(Quero os meus direitos de autoria!!!)

(Há nos candeeiros de Lisboa segredos guardados... travo a gestos calados, a fados e a pecados.)

(Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii.... depois do chocolate... eis a minha perdição!)
- Pormenor da montra da pastelaria «A Brasileira», na Rua Augusta -





(A LUZ... ao longo do túnel...)



(A alegria de uma tuna! Vozes e danças, ao som de música tradicional popular portuguesa.
Não pimba! Popular! Convidativa. Contagiante. Nossa! Impossível uma foto decente... eles não paravam. Nem eu! XD)

(Lisboa é uma barca de magia... ondas do Tejo nas calçadas, águas das ninfas na iluminação das fontes...)

(O Café Nicola é, por excelência, um dos cafés mais literários da capital. Fundado em 1787, por um italiano de nome Nicola, este foi o café eleito por Bocage. Em 1837 deu lugar a uma livraria e só em 1929 voltou a servir cafés. Hoje... é um local de encanto...)







(E a árvore de Natal iluminou-se! E, apesar do frio, o meu sorriso também...)




YO TE AMARÉ POR TODOS LOS HOMBRES QUE NO TE HAN AMADO..



Yo te amaré por todos los hombres que no te han amado,
por todos aquellos que no encontraron tu boca,
por los que no descubrieron en ti a todas las estrellas,
por los que pensaron que eras parte de la bóveda celeste
y no pudieron entender que tú ves el cielo desde arriba.

Yo te amaré por todos los hombres que fueron ciegos,
por los que nunca te vieron y por los que cerraron sus ojos,
por los que ni tan siquiera llegaron a soñarte
y por aquellos que perdieron su libertad en un sueño.

Yo te amaré por todos los hombres solitarios,
por los que jamás supieron que habitabas en esa soledad,
que allí estabas tú,
invisible como la poesía,
como este poema
y como mi vida.

Yo te amaré, amor, como si fuera yo todos los hombres,
como si toda la tierra fuera tuya,
como si creyese en Dios
y sintiendo desde mi alma
que solo existimos tú, yo
y todos los versos que me arrancas.

Rafael Reyes

~*~


E se o poema é de uma beleza inquestionável... o 'sentir' que dele emana fez-me... bem. Creio que estava a precisar de ler algo assim, escrito no masculino.


...

E sorrio.


Ni*

terça-feira, novembro 18, 2008

QUE ME LEIA QUEM ME SOUBER LER...



(...)

Não procuro mais, não penso mais, sigo-me. Encontro-me ao olhar para o mar, devolvo-me ao pegar na caneta e ao fazer dela a espada com que me resgato e combato pelo que sou, pelo que sinto. Ainda que doa. Ainda que não entendas. E em cada dia, página branca e pura, derramo-me em azuis. E, sempre com a cabeça levantada, percorro os caminhos da memória e volto mais forte. Não minto, nem com as palavras nem com os olhos. Que me leia quem me souber ler.

(...)


Ni*


«E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar... »

Fernando Pessoa





segunda-feira, novembro 17, 2008

IR... SEM NINGUÉM O NOTAR...

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«Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.»
*
Fernando Pessoa



sexta-feira, novembro 14, 2008

quarta-feira, novembro 12, 2008

AMO-TE, LISBOA!!!

Lisboa... hoje... vista pela janela dos meus olhos.
(Para aumentar as fotos basta clicar sobre elas...)

Descer a rua... e respirar o ar azul... desta cidade que tanto amo...

E tu, Fernando Pessoa, sentado a escrever Lisboa... a bebê-la nas palavras... na dor de quem pensa...


Nem todas as sedas do Oriente... nem todos os veludos e brocados reais... se assemelham à beleza das flores.



O encanto de uma montra com cor de Natal...



Escadinhas de pedra... elevador de uma Santa Justa...
E a cidade, sempre menina, sempre tão bela...



Regresso ao passado...

Lindo!


Luz e sombra... os candeeiros, calados, envergonhados e ciumentos desta luz onde a cidade se aninha.


Telheiras... ao entardecer. Lua espantosa! Flores de lua...
O regresso a casa.
E na alma... a paz.
A paz...

CC

«... NOS OMBROS QUE ANSEIAM POR UMA CARÍCIA.»



Há noites assim, em que o tempo pára à nossa frente... e nos interroga se continuamos a corrida ou nos visitamos no passado. E nem o olhamos, a ele, ao tempo, ilusionista sedutor, nas suas permanentes e incandescentes tentativas de tornar o todo num nada. Porque tudo muda, tudo é fluido e frágil... sim, eu sei, e se eu quiser revisitar-me? Se quiser refugiar-me num daqueles dias em que a felicidade escapou aos olhos alheios e perecíveis? Se decidir voltar até mim, ao momento em que me despedi das flores dos dias que tomavam forma num rosto e num nome? E se decretar que a partir de hoje vou espalhando pelo caminho as esperanças de um beijo esquecido nos patamares cá dentro, a que costumam chamar alma? E se declarar que abrirei os braços a rios ébrios de afectos... até nunca me querer saciar? E se te desafiar, tempo, a descobrires todas as vontades depositadas pelos meus olhos em cofres e baús de anjos-poetas?

...

As almas comandam os dias, mas ainda mais as noites. Não tu, tempo. As almas!!! Quando o rasgar da saudade se sente a cada instante nos ombros que anseiam por uma carícia...


Ni*

domingo, novembro 02, 2008

sábado, novembro 01, 2008

CHOREI COM AS MÃOS...

Chorei com as mãos,
que ainda voam...
Pela tua voz,
pelo fogo que fica da música.
Por emoções soletradas
ou caladas
ou mais uma vida adiadas.
Por horas de palavras magoadas
que transcendem o quase-impossível.
Por fim...
Deixei-me ficar
serena,
sem melodia nos olhos.
E adormeci.
Tão abraçada a mim.
Tão longe de ti.

(Belíssima, a canção...)


“Close your eyes

Let me touch you now

Let me give you something that is real



Close the door

Leave your fears behind

Let me give you what you're giving me



You are the only thing

That makes me want to live at all

When I am with you

There's no reason to pretend that

When I am with you

I feel flames again



Just put me inside you

I would never ever leave

Just put me inside you

I would never ever leave you”
...

SUAVEMENTE...



Procura-me hoje, de olhos despertos

pelas minhas marés vivas.

Antecipa o meu sabor,

ainda que aparente travo a longe.

Porque estás tão, tão perto!

Espera-me hoje, suavemente...

Livre de tudo, menos de ti

E dos teus braços...

Sim, e dos teus braços.