quarta-feira, maio 28, 2008

FRAGILIDADES...


Saudades de ti, PAI!

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Creio que nunca serei 'forte' como gostarias... ensinaste-me a não ter medo das trovoadas... a correr firme para os saltos na ginástica... a sorrir quando a emoção dava um nó nas palavras. Ensinaste-me que a verdade é o único caminho... que a chuva é uma benção tal como o sol... e o prazer de mergulhar no mar. Já dei alguns passos atrás, sabes pai... mas a seguir compensei-os com um andar firme e atravessei medos... alguns Adamastores... e outros bem reais. Ensinaste-me a olhar para os olhos das pessoas quando falam connosco... e o valor de dar o melhor de nós, sempre, em tudo o que fazemos.

Agradeço-te, tanto, tudo o que me ensinaste...

Mas hoje, agora... precisava que me ensinasses como voltar a acreditar nas pessoas. Voltar a confiar. E ninguém me vai conseguir ensinar, pai...

Ni*



«Há um grande cansaço na alma do meu coração. Entristece-me quem eu nunca fui, e não sei que espécie de saudades é a lembrança que tenho dele. Caí contra as esperanças e as certezas, com os poentes todos.»

Bernardo Soares (semi-heterónimo de Fernando Pessoa... assim designado por ele mesmo.)

terça-feira, maio 13, 2008

AZUL-PERFEITO...

Post recuperado... (2 anos atrás?!)
Porque hoje preciso de acreditar no que escrevi neste post...


Não sermos felizes não pressupõe que sejamos infelizes.
As pessoas que, não sendo felizes, não são infelizes, são como... peregrinos... alquimistas, talvez. Pessoas que imigram num sonho e se orientam como se lessem os astros. E de cada vez que mergulham no céu, nos olhos de quem olham, descobrem que um ninho de estrelas morou, sempre, ao pé de si.
E que as flores, afinal, têm a sua cor preferida e o aroma a azul-perfeito...
...
E eu sorrio.

Ni*... cansada e com sono...