
Há dias em que sinto o meu coração fragmentado em pedaços,
e nas minhas mãos, colocadas sobre o peito...
o sabor de lágrima de sal em estilhaços.
Portal aberto por um voo de ilusão que o atravessou,
porque nele não cabia tanto infinito...
Tanto reprimido e mordido grito.
Não de dor... não de amor, mas de vontade...
De viver o que me mostra a futura saudade.
Quando o horizonte desagua nos meus olhos...
a alma filtra os nomes, as palavras,
os sonhos, as luas de Janeiro, o cântico derradeiro...
as saudades... puras criações da nossa alma marinheira,
que busca o retorno ao sono e ao sonho...
Num lânguido abandono...
Não, não receio o destino.
Aprendi com o vento a preparar a minha vida
para ser um milagre vivido a cada momento...
Cada infinito e eterno momento...
Que é apenas a intersecção entre a minha vida actual e a minha vida seguinte.
Ou será a anterior?
Ou a que não terei, porque não a sonhei?
O que sei eu do momento?
Sei que não é mais do que o que não sei...
E é no silêncio que se aninhou no meu olhar
que os sonhos dizem verdades,
desenham realidades...
Como castelos de espuma no Mar.
Como me cativam as marés!
Bailo com elas a sua dança cósmica, inspirada pela lua.
De coração sem portas... de alma nua....
E no infinito azul quero dançar, dançar...
Até adormecer nos braços do luar...
Ou, quem sabe, do infinito... meu (amor) MAR...
(...)
MARninaMAR , num fragmento de momento...
(Texto roubado ao passado)
3 comentários:
cara amiga passei pa t agradecer as palavras k gostei mto d ler
brigado pelo saltinho e aproveito pa t desejar um bom 25 d abril
voltarei pa t analisar em profundidade
deixo-t um beijo***************
«quero dançar, dançar...
Até adormecer nos braços do luar...»
Dance, Ni...nunca páre de dançar e ao luar...
Esse texto encaixou perfeitamente em minha vida, meu momento...
bjus..lechan!
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