sábado, novembro 01, 2008

CHOREI COM AS MÃOS...

Chorei com as mãos,
que ainda voam...
Pela tua voz,
pelo fogo que fica da música.
Por emoções soletradas
ou caladas
ou mais uma vida adiadas.
Por horas de palavras magoadas
que transcendem o quase-impossível.
Por fim...
Deixei-me ficar
serena,
sem melodia nos olhos.
E adormeci.
Tão abraçada a mim.
Tão longe de ti.

(Belíssima, a canção...)


“Close your eyes

Let me touch you now

Let me give you something that is real



Close the door

Leave your fears behind

Let me give you what you're giving me



You are the only thing

That makes me want to live at all

When I am with you

There's no reason to pretend that

When I am with you

I feel flames again



Just put me inside you

I would never ever leave

Just put me inside you

I would never ever leave you”
...

6 comentários:

Excelsior disse...

Se o o valor e o poder de uma Escrita, se medirem pelo efeito que ela causa... Por fazer tudo, menos deixar quem a lê, indiferente...

...então, agora, só te posso dar os parabéns, Ni.

Porque é impossível ler isto, e não sentir o que aqui está posto, em Palavras. Na forma de um perto no peito. Aceleração na pulsação.

E se pensar, alternadamente, no que está escrito no texto anterior a este...

...posso acrescentar que vir ao teu "espaço", ultimamente, se tem revelado uma montanha-russa emocional. Onde se espelham altos de Felicidade e Esperança, e baixos de Mágoa e Desalento.

A tua Escrita tem Poder. Muito.

Espero sinceramente que, retrate o que retratar, ela possa acompanhar apenas a concretização de Felicidade, na vida de quem lhe dá forma.

Ni disse...

Olá EXCELSIOR!

...
As palavras têm poder... tens razão. Não as minhas. Todas.

És um ser atento...

Embora o texto anterior seja um oposto deste, com sentires, emoções, tão diversos... a raiz que os motivou é diferente.

Ia dizer que ando a escrever de mais... mas a verdade é que escrevo diariamente, embora não o partilhe aqui. O que aconteceu é escrevi directamente no blog, os últimos textos. Se é que se podem classificar como textos... pois são mais um aglomerado de palavras que tropeçam umas nas outras... porque há momentos assim.

A canção é belíssima...
Lembro-me de a ter ouvido vezes sem conta, há muito tempo, num blog de um jovem... denominado «Anjo Caído» (?) - creio que nem existe já - ... e de ter ficado a ouvi-la, suspensa no tempo... literalmente.

...


Abracinho.
Bom fds!

Ni*

Aurora disse...

Olá Ni!
Perdi-me nas tuas palavras. Dei por mim parada a pensar...

Beijos,

Aurora

Alberto Campos disse...

No pranto recordado, no sentimento aqui partilhado, nos encontramos e reconhecemos sem nome e sem estória, sem outro fio que não sejam as palavras e os sons que, talvez, conduzam a identicos lagos e identicas barcas. Assim foi Orfeu em busca do ser amado, contra ventos e tempestades.
No pranto digitalmente partilhado ficam no universo de palavras recordado.
Momentos intensos e supostamente adivinhados. O mundo não é mais que uma bola onde nos reconhecemos, onde nos encontramos para nos perdermos.
Ficaram eternamente as palavras...partilhadas ou não...

O QUATORZE disse...

Ola bom dia
O pensamento quebra distãncias que o espaço causou, eleva as esperãnças que o tempo teima a apagar, num encontro com a plena felicidade do bem estar.
Amizade
LUIS 14

Anónimo disse...

És um ser apaixonante e cheio de Luz. Que o teu brilho perdure para toda a Eternidade.

Beijo no teu coração,

Eu

(Cmdt zartov)