... e eis que uma música activa no meu peito a palavra sacramentada, tantas vezes murmurada... agora tantas vezes calada: o teu nome. O verdadeiro. O que eu reconheci. Indiferente à minha mão, que tenta parar as memórias, leva-me ao centro do passado. E lá estás tu, a pedir-me 'Fica! Ao meu lado...'. Vontade de rasgar este som. Vontade de apontar o desafio desafinado... de responder que está tudo trocado... somos presente, estamos num sentido errado! Mas a música, suavemente, secretamente... ri-se de cada argumento. E questiona... 'Quem?'. Olho de lado para a esquina do tempo e sei... neste momento sei... para este sentir não há passado. Talvez no fim da canção retome a linha que separa a lucidez do plano real... da ilusão. Ou não...
(...o teu Caminho não tem a mesma Luz sem nós. Eu sei.)
(Texto escrito a ouvir a canção que toca neste momento no blogue...)
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