Alguém, num poema, perguntou pelos amantes imortais...
E a lua, cúmplice, protectora das memórias dos nossos poros despertos, vendou a noite, povoando-a do espanto das gaivotas em terra molhada.
E eu... deixo fluir do meu olhar a lágrima derradeira, breve lago de cristais adocicados, abraçada a esta aragem quase quente de muitas luas volvidas...
Neste regresso a um sentir que foi luz, trovão, gemido, cereja amadurecida... a tua ausência desenha-me o vazio das tuas mãos.
Mas o teu nome ficou no sabor da minha boca, amor.
Ni, in «Cartas a um Amor Futuro»
E a lua, cúmplice, protectora das memórias dos nossos poros despertos, vendou a noite, povoando-a do espanto das gaivotas em terra molhada.
E eu... deixo fluir do meu olhar a lágrima derradeira, breve lago de cristais adocicados, abraçada a esta aragem quase quente de muitas luas volvidas...
Neste regresso a um sentir que foi luz, trovão, gemido, cereja amadurecida... a tua ausência desenha-me o vazio das tuas mãos.
Mas o teu nome ficou no sabor da minha boca, amor.
Ni, in «Cartas a um Amor Futuro»
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