Nos meus dedos, uma palavra leve, breve, acende-me a espiral do meu olhar, mergulhado em mel e sombras de fogo.
E o tempero da minha boca intensifica-se quando a digo. Ainda e sempre o teu nome...
Só tu conheces o meu grito desamarrado e naufragado em mar alto. E os meus sonhos, ecos dos meus ombros nus, que anseiam pelo farol da ilha onde dorme a tua voz.
E nesta tempestade de escolhas, que me esculpe desertos numa dança de areia, sinto sede das tuas mãos de poeta, amor...
Nina Castro
Sem comentários:
Enviar um comentário