...
E, de repente, todas as aves suspendem o voo. São leves, os teus dedos, quando se espraiam na seda e na espuma do meu ventre. Os meus olhos, calados, aceitam a fluidez de palavras retidas nos teus. Como se reconhecessem, de um momento etéreo, onde o tempo não é tripartido, todos os silêncios que necessitas de me contar. E a madrugada, acetinadamente, trocou o vazio pelo saber, como quem anuncia ao dia nascente que os amantes não têm horas, porque todas lhes pertencem...
...
Ni*
Sem comentários:
Enviar um comentário