Enlaço a cor da noite com o brilho do meu cabelo, e lá fora, o vento, cúmplice e atrevido, sopra-me versos soltos, livres, sem pudor, sobre um amor ateado...
Nos meus dedos, uma palavra leve, breve, acende-me a espiral do meu olhar, mergulhado em mel e sombras. Talvez saudades...
E o tempero da minha boca intensifica-se quando a digo.
Ainda e sempre o teu nome...
Só tu conheces o meu grito desamarrado e naufragado em mar alto. E os meus sonhos, ecos dos meus ombros nus, que anseiam pelo farol da ilha onde dorme a tua voz.
E nesta tempestade de escolhas, que me esculpe desertos numa dança de areia, sinto sede das tuas mãos de poeta, amor...
Ni*
9 comentários:
Sorrio-te antes de te comentar. Porque hoje não o vou fazer já que as palavras estão presas nas pontas dos dedos. Dizem-me para não te perturbar hoje, querem ver-te de cabelos soltos e olhar aceso.
E eu faço sempre a vontade às palavras...
Que bom ver-te aqui, assim.
Abraço-te e saio com o mesmo sorriso.
Nina,este seu tempero e fascinante!!!
E sempre uma delicia estar aqui!
Abraços de luz pra ti!
Cirse.
Muito obrigado Ni*.
Um beijo
João Miguel
Já aquí estive mais de uma vez e sem saber o que dizer, te digo simplesmente que estive aquí !
Sempre vou voltar para me alimentar.
Um beijo
João Miguel
Sauades de suas postagens,Nina.
Luz e paz pra ti!
Cirse.
Querida Ni,
Há muito tempo que não nos escreve.
Partilho consigo que terminei o meu namoro com um homem que amei muito mas do qual conclui que não corresponde ao que eu quero do amor e de um homem.
Adorava encontrar um homem que me amasse verdadeiramente, que acompanhasse a minha capacidade de amar, que me protegesse e quisesse construir comigo uma vida de família, por partilha de um amor profundo que não acaba nunca.
Um beijo para si e com muitas saudades derivadas do seu silêncio.
Teresa
O que se passa contigo ?
saúde ?
Tempo ?
Já não gostas de escrever ?
João Miguel
Nina,desejo que a mao de Deus esteja sempre estendida pra voce e toda sua familia.
Abraços de luz!
Cirse.
Há lugares onde retornamos a espaços para descobrir que deles nunca nos apartamos pela simples razão que nos alimentam a existência, desde os primordios. Há lugares onde nos sentimos em casa, há lugares onde brotam as palavras, há lugares onde "ela" vagueia por entre o verde e a neblina esperando na praia o regresso das barcas...Há lugares, Ni, onde os MomenTus demoram o eterno espasmo de um sonho...
Enviar um comentário