"(...)
Dime cuál es el puente que separa
tu vida de la mía,
en qué hora negra, en qué ciudad lluviosa,
en qué mundo sin luz está ese puente
y yo lo cruzaré."
tu vida de la mía,
en qué hora negra, en qué ciudad lluviosa,
en qué mundo sin luz está ese puente
y yo lo cruzaré."
Amalia Bautista
______.0O0.______
"Al cabo, son muy pocas las palabras
que de verdad nos duelen, y muy pocas
las que consiguen alegrar el alma.
Y son también muy pocas las personas
que mueven nuestro corazón, y menos
aún las que lo mueven mucho tiempo.
(...)"
que de verdad nos duelen, y muy pocas
las que consiguen alegrar el alma.
Y son también muy pocas las personas
que mueven nuestro corazón, y menos
aún las que lo mueven mucho tiempo.
(...)"
Amalia Bautista
_______________________________________________________
ADENDA... (não gosto da palavra!)... SORRISO... (Prefiro esta!)...
Comprei hoje (27/11) o livro «O AMOR É...», de Júlio Machado Vaz. Abri-o agora e... na página 11... sorriso enorme... é este poema de Amalia Bautista que surge!
«Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem...»
...
Sorrio... e o sorriso abraça-me... e sinto-me feliz...
Ni*
26 comentários:
Ni... tão lindo
E sim... são muito poucas as pessoas que movem os nossos corações... mas aquelas que o movem... ficam guardadas n' ele...com muito amor e carinho
Beijo imenso... em ti
Lindo e bom fim de semana cheinho de Luz
(*)
Mi*
Olá Mi... :)
A poesia de Amalia Bautista é de uma profundidade que nos entra nos poros... e nos comove...
É imperdível! Sei que gostas de ler... se ainda não conheces a sua obra... oferece-te esse presente. Pelo que conheço de ti... irás gostar.
Eu estou a redescobri-la e... completamente rendida/encantada. :)
Quanto às palavras... às pessoas que nos movem... é como dizes. E só assim faz sentido. Ter um coração habitado por afectos... cada um com o seu espaço... cada um tão importante como o outro... cada um imortal...
Beijinho. Bom fds...
... são sobretudo poucas as pessoas que movem os nossos corações muito tempo...
Deixo-te aqui um bocadinho de Amalia Bautista, de cuja gosto bastante...
"Hasta cuándo tragando
la niebla espesa, el desconcierto, el vértigo?
Hasta cuándo sin ti?
Hasta cuándo com otros?"
Até quando?
Abraço-te, Ni
Uma s� palavra: delicioso. Bjs
MARIA E JOSÉ MANUEL DIAS:
Para os dois... um outro poema de Amalia Bautista. Um dos que mais me abraçam... porque contém sementes de felicidade e, como tal, sorrisos... esperança, algas verdes e maresias azuis, flores de cerejeira e água límpida... e vento... (gosto do vento...)... :)
Beijos
_________.*0O0*.________
Luz del mediodía
Ni tu nombre ni el mío son gran cosa,
sólo unas cuantas letras, un dibujo
si los vemos escritos, un sonido
si alguien pronuncia juntas esas letras.
Por eso no comprendo muy bien lo que me pasa,
por qué tiemblo o me asombro,
por qué sonrío o me impaciento,
por qué hago tonterías o me pongo tan triste
si me salen al paso las letras de tu nombre.
Ni siquiera es preciso que te nombren a ti,
siempre nombran la luz del mediodía,
la fruta, el paraíso
antes de la expulsión.
Amalia Bautista
Olá madrinha :-) É com imenso prazer que te recebo no meu atelier, entre pincéis espalhados e telas coloridas...outras nem por isso...
Volta sempre, terei todo o gosto em "pintar" para ti.
Um beijo...meu
«O ARTISTA»:
Tenho um 'blog-afilhado'! :)
Sorriso.
Pincéis ou palavras, mãos ou sons... que surja a 'arte'!
As "pontes" somos nós que as criamos, tantas vezes para que niguém as transponha.Outras para que as possamos sempre cruzar e estar lá e cá, tal como as palavras que andam de mão em mão ou boca em boca. Serão assim tão poucas as que nos doem de verdade? Poucas são as pessoas que nos tocam o coração, mas quando tocam permanecem, como tu!
Beijo imenso e bom fim de semana
Olá, LUAR!
Somos ilhas, até que nos unimos pelas pontes do afecto. Mas a ponte é sempre uma opção... transpô-la... ou não. Às vezes... passos simultâneos, na direcção um do outro... e o encontro acontece a meio da ponte. Nesse momento o movimento das águas fica suspenso... assim como o voo das aves... os beijos de todos os amantes felizes... à espera da decisão: regressar a uma das margens, retorno feito a dois... ou não?
...
..
Se 'há palavras que nos beijam...' também há palavras que nos amordaçam... que nos calam... que nos doem. Não sei se são poucas... talvez sejam em igual número ao das pessoas que nos tocam o coração.
Não sei...
Carinho imenso... num abraço ao longo do tempo...
Concordo com o que aqui está escrito. Em resumo são poucas as pessoas que são imprescindíveis para nós. O resto vem e passa.
Um beijo
GUI:
«Em resumo são poucas as pessoas que são imprescindíveis para nós. O resto vem e passa.»
...
E é mesmo assim... embora as pessoas tenham um certo pudor em o assumir... um certo receio em 'deixar ir...'.
O valor de um afecto não se mede pelo tempo que dura... mas pela aprendizagem de AMOR que nos concede.
'O resto vem e passa'...
É uma ideia que perturba, mas é tão verdadeira...
Beijo
Pronto ela Voltou!!!
Graças a DEus Voltou.
Agora vou ler o texto que escrveu Tijei.
Afinal as palavras não eram tuas mas de uma outra excelente poetisa.
Bj e ainda bem que voltaste!
Aprendi esta poetisa sabes com quem?
Com o meu professor de Penal no curso para Magistrada.
CLEÓPATRA:
Tu fazes-me sorrir... um sorriso aberto, feliz. (Gosto tanto de ti!)
...
O teu professor de Penal... era especial!
Amalia Bautista tem a genialidade de 'poetar' com palavras simples, tão simples que mais parecem murmúrios... com um travo a segredo.
Talvez por isso a sintamos tão 'próxima'... e talvez porque nasceu por volta de 1960, tal como eu, a sinta um pouco a minha voz... a entenda tão bem. Ela conta-nos do «desasosiego de una persona para quien el peso de las responsabilidades adquiridas con el tiempo es muy a menudo difícil de soportar, pero... no puede dejarlo caer sin dañar seriamente a
todos aquellos para quienes es una referencia». É... isto.
Gosto muito dos poemas do livro "Cuéntamelo otra vez"(1999)... conheces?
Beijinho
Ni, Sorrindo-te, e sim o teu conselho irei seguir, pois gosto imenso de ler... e como já me vais conhecendo tão bem:)))
Grata:))
E agora sabes... venho entregar-te em mão "miminhos" de mim a ti, ao teu coração
Por seres como és, pela Paz que me transmites nas tuas sentidas palavras, pelo carinho transmitido a mim, por tudo...
Com carinho e Amizade, com ternura abraçada a ti...sopro um beijo a ti ...desejando uma noite serena na Paz dos Anjos
Ni...
Grata por tudo
Bem Hajas
(*)
Mi*
Diz-me qual é a ponte que separa a tua vida da minha, em que hora negra, em que cidade chuviosa, em que mundo sem luz está essa ponte e eu cruzá-la-ei,
Ao cabo, são muito poucas as palavras que para valer nos doem, e muito poucas as que conseguem alegrar a alma,
E são também muito poucas as pessoas que movem o nosso coração, e menos ainda as que o movem muito tempo,
poesía...
siempre un desperdicio, nunca llenar las líneas,
papel desperdiciado, pero en el caso, y porque la lingua castellana tiene un otro aroma, poesía con sentido, de puentes, de portales,
dime... que puente nos
separa...
dime... que río nos separa
dime... que mar ves
dime... que agua bebéis
abrazo, el europeo, de fraternidad entre los márgenes del río desed Mali hasta lisboa
MI:
Obrigada pelos 'miminhos', menina doce!
Sorri, quando te li...
Vamos aprendendo a conhecer as pessoas pelo que escrevem, pelo que partilham nos blogs...
Alguém que, como tu, fala dos afectos, dos amores, das amizades, da família... de um modo tão bonito e intenso... é porque tem poesia nas células.
Um abraço com muito carinho...
MIXTU:
- Tu existes? :)... -
Poesia... um desperdício de linhas inacabadas... :D... (!!!)
...
Don Mixtu de la Sierra... tenho um presente para ti! Saboreia-o...
Si yo muriera joven
Si yo muriera joven,
sin poder publicar libro alguno,
sin ver la cara que tienen mis versos en letra impresa,
pido que, si se quisiesen molestar por mi causa,
no se molesten.
Si así ocurrió, así es verdad.
Aunque mis versos nunca sean impresos
tendrán su propia belleza, si fueran bellos.
Pero no pueden ser bellos y quedar por imprimir,
porque las raíces pueden estar bajo la tierra
pero las flores florecen al aire libre y a la vista.
Tiene que ser así por fuerza. Nada puede impedirlo.
Si yo muriera muy joven, oigan esto:
nunca fui sino una criatura que jugaba.
Fui gentil como el sol y el agua,
de una religión universal que sólo los hombres no conocen.
Fui feliz porque no pedí ninguna cosa,
ni procuré hallar nada,
ni hallé que hubiese más explicación
que la de que la palabra explicación no tiene ningún sentido.
No deseé sino estar al sol o a la lluvia,
al sol cuando había sol
y a la lluvia cuando estaba lloviendo
(y nunca la otra cosa).
Sentir calor y frío y viento,
y no ir más lejos.
Una vez amé, pensé que me amarían,
pero no fui amado.
Pero no fui amado por la única gran razón:
porque no tenía que ser.
Me consolé volviendo al sol y a la lluvia,
y sentándome otra vez en la puerta de casa.
Los campos, al fin, no son tan verdes para los que son amados
como para los que no lo son.
Sentir es estar distraído.
Fernando Pessoa
Palavras profundas, que vão à raíz da verdade possível... mas não é necessário ler esta Amalia Bautista, que de resto desconheço (mea culpa...) mas basta-me a poesia de alguns portugueses, incluindo a Ni: e só a Ni me punha a ler em castelhano... ele há milagres...
BEM VINDA!!
CABRAL-MENDES:
Meu querido amigo.... 'ele há milagres'.... sem dúvida! Sorriso.
A poesia... é a ponte. A secreta ponte para a verdade das palavras. Na poesia permanecem inocentes, puras. É o regresso à nossa inocência, também. Ainda imaculada, ainda crente nas juras e promessas... ainda dentro do 'enquanto é tempo...', esse paraíso que cada dia perdemos mais um pouco. E com ele a esperança. E com ela o acreditar...
A língua castelhana é tão doce...
(Mas eu sou suspeita.... tenho raízes na Galiza).
Abraço com muita amizade... Obrigada.
Mais coincidências?
Raizes ... em Espanha???
Encontrar essa ou essas pessoas, atrever-me-ei a dizer que é na verdade uma benção.
Um bom dia para ti
PS: Tomei a liberdade de linkar o poema que postaste para o meu blog, espero que não te importes, mas gostei tanto do poema, que apeteceu-me tê-lo lá.....
Fernando
CLEOPATRA:
:)
Si.
HARRYHALLER:
Tem razão... deve ser uma benção...
Claro que não me importo do link para o poema! Pelo contrário, deixa-me muito feliz.
:)
Li a adenda ou o sorriso...
Afinal é mais fácil ler um sorriso.
Acho que ainda não tinha dado pela adenda...
E sorri
Sorri....e tu sabes porquê.
Igual que son muy pocas las personas que de verdad nos duelen, y menos aún las que se quedan en el corazón trás el tiempo.
Un saludo fuerte.
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