Post reeditado... recuperado de Setembro.
Das minhas mãos, hoje, não escorrem palavras.
Hoje não sei de mim.
...
Apercebo, nas minhas impressões digitais, parte de mim inscrita. Mas as letras estão desfocadas. Ou são os meus olhos que cruzaram nomes, Línguas, tempos e trilhos, não sei.
Entreaberta, há uma porta do passado de onde ecoam, cantadas, memórias.
Diz-me, porta, algum dia deixarás de ser uma passagem?
Encolho-me e não sei voltar-me para a frente, onde tudo continua.
Hoje, não sei...
Ni*