Sem dizer um nome, vou até ti. Sem enunciar as pedras, sei que as piso. Cortantes. Como certas palavras. Por que as lançámos no caminho?
O vento é fresco. Sei que é vento, mas sabe-me a fresco ao mesmo tempo que a vento. E ele conhece a direcção onde tudo já é.
...
E porque a noite não tem limites... abro os meus braços e vou até ti, onde te imagino coberto pela nudez inocente do teu sono.
O caminho?
As palavras sabem-no...