Texto antigo com supressões
O que sei, já alguém o sabia antes de mim.
Insensatez, acreditar que não é assim.
Exclusivamente meu é apenas este coração!
Que insiste, e recusa ser escravo das sombras...
(...)
E os meus olhos,
estes barcos sem cais,
que atravessam a chuva, temporais,
com mastros quebrados na passagem de tantos cabos...
Não naufragam...
Riscam no horizonte o limite da luz,
onde se escondem todas as asas de pássaros feridos,
mas não vencidos!
Disfarçados de luas brancas...
soltando brilho em vez de gemidos.
Ainda têm sonhos, os meus olhos..
Nina
Lisboa, numa madrugada... num momento... a ouvir «ADIA», Sarah Mclachlan
1 comentário:
Ainda têm sonhos os meus olhos,
Ainda têm poemas os teus cabelos,
Ainda refletem verdades os espelhos
Porque ainda é tempo de ser feliz!
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