Outro post recuperado ao tempo.
Já o vi por aí, plagiado... adaptado ao masculino... à variante do português do Brasil. Não importa. Não sou dona das palavras que escrevo... pois minhas, são apenas as emoções.
Não te negues. Não te negues aos meus dedos, nem te faças improvável ao meu toque. O meu corpo grita pelo sal dos teus contornos e as minhas águas anseiam quebrar-se em ondas sobre ti. O sopro do sussurrar o teu nome atrai os pássaros da saudade pelo que serás para o meu peito. A tua ausência atravessa a noite em cada hora e mantém-me cativa e desperta, sempre alerta e inteira. Sinto-me a eterna espera, a eterna véspera do teu abraço. E sou tua, mesmo antes de saber-te. Mesmo que nunca me saibas. Sou tua em detalhes mínimos, nas latências, nas grandezas, nos desvarios e indecências. Então, vem... despe o medo, arranca a venda dos olhos da memória. Volta os passos, apaga o tempo. Reinventa o sonho e faz amanhecer o meu olhar.
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«CARTAS A UM AMOR FUTURO» *
* Um projecto de projecto.
1 comentário:
Não, tu és de ti mesma. Apenas te entregas de passagem. Biejos
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