ERICEIRA...
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Uma paixão que guardo nos olhos, na alma, no coração, nos silêncios... e que hoje revisitei.
A 50 Km da minha casa em Lisboa, outrora local da minha segunda casa-refúgio-azul-luz-mar, memória do meu pai, hoje estava particularmente bela: nas transparências e nos azuis e brancos, que relembram Santorini.
Vejam-na pelos meus olhos... e sintam...
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Foi um dia de passos de luz...
Quantos sonhos passaram por ti, em passos que entraram e saíram... apressados, porque o sonho é o balanço do barco de um ser....
Quantas palavras caladas, soluçadas.... tu pressentiste?
...
Tenho fascínio por portas antigas.
Portais.
Vidas em passos marcados, na areia de vidas.
Conheço os donos pelo nome... tal como eles cantam o meu. E sorrio.
Foram alguns anos de convívio e ficou... a amizade-consideração, após tantos sorrisos partilhados... tantos sabores requintados... adaptados ao que lhes pedia... sugeria.
TOCA DO CABOZ (o melhor arroz de marisco... o peixe mais fresco...), PRIM... bifes deliciosos... TIK TAK... a parrilhada real... única.... divina. Assim como a conversa, sempre ornamentada de sorrisos.
Tão lindo...
Só em Portugal e em Santorini há um azul assim.
Sorriso...
LUZ... muita luz... fora e dentro de mim.
As pizzas da Pinta. Feitas com perícia em forno de lenha. Sabores, odores de uma Itália que se fez presente, numa vila de pescadores tão portuguesa.
As pizzas da Pinta. Feitas com perícia em forno de lenha. Sabores, odores de uma Itália que se fez presente, numa vila de pescadores tão portuguesa.
E a simpatia de quem as colocou na nossa mesa.
4 comentários:
Bonito roteiro artístico / afectivo.
Quando voltar à Ericeira vou tentar identificar a porta pela qual passaram alguns dos teus sonhos !!!
Um beijo
João Miguel
Ericeira, A Bela. Que através dos teus olhos se torna ainda mais bela. Não se passa um ano que não a visite.Beijos
Ah e o sol esteve de facto mais azul quando os nossos passos secruzaram. Quantas vezes partilhamos os mesmo locais, palmilhando as mesmas pedras, os mesmo sonhos...como outrora.
Vou dizer ao meu amigo C, dono da Maria Castanha, que a sua casa continua a ser um local de encontro de Luz. Talvez um dia nos cruzemos ao por do sol.
ehehehe faltou a açorda de marisco do Sebastião, posta na mesa, há muitos anos, num quintal que veio a transformar-se num restaurante, em que um gatinho siamês partilhava ao meu colo, os camarões(e eram muitos) que povoavam a açorda::))
à Esai dava-lhe um fanico !!! gatos???
quintais???
belos tempos::))
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