E de repente... mãos-asas-espadas-de-luz rasgam no ar as trevas. O fogo nos olhos-memórias de um guerreiro... activam poros salgados, misto de deserto, de lamento e de fados. Nos gestos adivinhados... o odor a ancestrais duelos finais, noutros planos travados. E de repente... a palavra faz-se dança, escrita num codificado bailado. A UM, num apelo para reencontrar quem quer a caminhar ao seu lado: a sua metade de asa... a sua casa.
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3 comentários:
A tua palavra aérea e branca, faz-se dança, faz-se asa, faz-se casa.Também habito nela.
Um feliz solstício de Inverno e um Ano Novo com tudo o que tu mais desejas.
Beijos
Tarda já o caminho traçado, debaixo dos nus pés do guerreiro cansado.
Ao longe o poente sagrado, ao perto o peito desfadado.
Na infiel presença da solidão
em que em trevas se procusta a mão,
que nos guie, nos ensine destinos
corpos e lovoures, desatinos.
E de repente... a luz se fez gente
e o olhar, em palavras de fonte nascente.
De repente cego o guerreiro espera
dormindo
que o desperte aquela que se foi sumindo.
Que o chame para outros campos outra guerra.
E que seu sangue, de semente fecunde a terra.
Ah de repente!
Somente!
Lentamente!
E a boca calada espera desesperada.
A metade fadada que a complete!
...
http://www.youtube.com/watch?v=PE7kOYOOdSU
...!
Demasiado familiar...
...
Demasiado.
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