Seria tudo bem mais fácil se antes de dizermos uma simples palavra... ou fazermos um simples, aparentemente simples, gesto... nos colocássemos na essência dos outros e sentíssemos o impacto que essa palavra ou esse gesto terá... nas emoções, na estrutura da pessoa.
Ver através dos olhos dos outros, com tudo o que isso implica: sentir com as memórias das almas dos outros...
É idealismo, eu sei. Mas enquanto as pessoas insistirem e persistirem em magoar, em apagar luzes de inocência nos outros... não me cansarei de o dizer.
Esta canção é bela... e quem a canta também. E não me refiro ao exterior do jovem cantor, Josh Groban... afinal, já um 'petit prince' disse há muito tempo que ' l'essentiel est invisible pour les yeux'.
Eu cresci com o exemplo e o ensinamento do meu Pai. Um deles, era exactamente esse: "pormo-nos no lugar do outro". Não fazer a outros, o que não gostaríamos que nos fizessem... ou fazer a quem nos rodeia, aquilo que gostaríamos de ter, de sentir para connosco.
E julguei na minha inocência, que seria algo... mais do que raro.
Mas NINGUÉM faz isso, Ni... ninguém. Cada um avalia tudo, de acordo com o seu sentir. Os seus parâmetros. O seu egocentrismo...
É claro que nunca ninguém consegue plenamente estar na essência do outro. "Estamos sós na nossa própria pele", dizia-me uma senhora minha amiga...
...mas o simples tentar... já ajudaria e aliviaria tanto... tanta coisa, da mágoa que coisas como a que descreves, acabam por causar, na interacção entre pessoas...
Se me permites a opinião... de um inconformado, para uma inconformada... acho que fazes muito bem, em nunca calares essas palavras, na tua Voz. Chamem-lhe idealismo, utopia, o que quiserem. Eu acho que fazes muito bem.
...
E gosto muito deste... "rapaz", que aqui puseste a cantar. "Reconheço" a candura no seu olhar...
Erro? Muito e muitas vezes... mas tento não magoar. Acho que me magoo mais a mim do que aos outros. E algo posso afirmar, em plena verdade: nunca magoei alguém deliberadamente. Aliás... nenhum ser vivo, seja pessoa, planta, animal. Desde pequeninos que ensinei os meus filhos a contornarem as formigas, a não as pisarem... nem às plantas... até a relva, embora pareça bizarro... a respeitarem a vida... porque o meu pai também mo ensinou :)... e da comprensão da beleza da vida nasce o AMOR por tudo e por todos... o respeito pela igualdade na diferença.
...
Repara na nossa sociedade e nas discriminações... face a quem não é 'formatado', a quem não corresponda a um ideal... seja lá isso o que for porque, para mim, ideal é ser verdadeiro. É ser gente que respeita o outro, ainda que não o entenda. É querer o BEM do outro e não o oposto. É abrir portas, facilitar caminhos e não pisar. ...
Creio qe o meu mundo não é deste reino (a inversão foi propositada!) ...
E continuemos... porque cada dia é uma renovação. Esperemos que para melhor.
olá eu andei à procura do seu mail na minha lista de contactos mas não o encontrei e ñ faço ideia porquê...mas...o que queria pedir era... tenho um trabalho que é pegarmos num livro e no seu conteúdo e adaptá-lo para uma forma tridimensional...e a minha idéia era pegar num livro que a história mantivesse a mesma linha, mesmo que mudassemos o principio para o fim e fim para o principio.... ou seja...pedia-lhe se me dava o nome de 4 ou 5 livros com este g+enero... obrigado bjs
Eis um dos meus meninos... que nunca esquecerei! :D ...
Pensei imediatamente numa obra para esse trabalho: 'EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO', de Marcel Proust. É uma obra em 7 volumes (calmaaaaaaaaa....) e espantosa!
Com a morte da mãe, em 1905, Proust inicia um progressivo afastamento da intensa vida social a que se habituara. Recluso de si mesmo, numa intensa espiral em torno das suas memórias e de um sentimento de culpa, inicia o autobiográfico «Em Busca do Tempo Perdido». Obra que muitos consideram percursora de uma revolução literária. A deriva do seu herói, o traço impressionista, marcam a modernidade da sua escrita. Recusado pela Gallimard, publica em 1913 o primeiro volume do romance, «O Lado de Swann». Em 1919, após a publicação do segundo volume, «À Sombra das Raparigas em Flor», obtém o Prémio Goncourt. Segue-se «O Lado dos Guermantes», «Sodoma e Gomorra». Os três últimos volumes, «A Prisioneira», «A Fugitiva», «O Tempo Reencontrado», são editados postumamente.
Uma vez que se trata de uma obra que retrata a paisagem interior, o eu torna-se o centro da escrita.
Podias 'pegar nela' e... mudar partes... volumes... capítulos... sequências... como o princípio para o fim e o fim para o princípio. Ou o meio para o princípio... em imagens... sons. Esta obra é incrível pelas memórias olfactivas, gustativas... auditivas...
Agora fiquei entusiasmada!
Risos.
Creio que, pelo que conheço de ti, vais ficar curioso...
A sério, Luís... pesquisa um pouco sobre os vários volumes... a tipologia de história... pois adequa-se imenso a ti e ao teu tipo de criatividade.
O meu mail está no perfil do blog! Mas podes usar também o prof.ccastro@gmail.com
Desculpem a intromissão nessa vossa inconformalidade que partilho.
Vivemos o mundo de hoje com os olhos fechados para o lado. Vejo á minha volta que se descartam sentimentos dos outros sem se ter a noção que a Lei do retorno é válida em todos os sentidos.
Sempre aprendi que devemos fazer aos outros o mesmo que gostariamos que nos fizessem a nós. Procurei ir por aí mas dei-me mal. Recuso outro caminho!
Ni, se o teu mundo não é deste reino, deve andar proximo do meu. Cada vez mais se vê o egoismo humano que brinca com sentimentos e emoções, que não toleram afectos. A nós homens é-nos pedido sencibilidade e, depois, corre-se atras de imagens feitas.
Na minha opinião, aquele filme é uma autêntica seca. Eu vejo de muita coisa, inclusivamente filmes portugueses, mas aquilo...não é normal estar quase 15min a passar a ficha técnica, e ainda por cima a repetir montes de vezes a mesma coisa!
Quanto ao Sermão...até posso mudar de ideias. Mas as referências que tenho não são lá muito positivas :P
Quanto aos ideias, isso concordo plenamente, defendia grandes ideiais e estava avançado para a época em que viveu! Ninguém disse o contrário!
(quanto ao filme...ninguém consegue ouvir da minha boca que é um bom filme...)
O programa do 12º é mais apelativo. Tb adoro Fernando Pessoa, e Saramago ainda só tive oportunidade de ler "O Ensaio sobre a Cegueira" (por falar nisso, esta semana vou estar batida no cinema a ver o filme :D), mas já pedi emprestado o "Ensaio sobre a Lucidez" para as férias...se todos forem tão bons como o que já li, posso dizer que fiquei fã :P
E vá ao tal restaurante! Disseram-me que eu parecia que não comia há semanas enquanto estava a devorar a tarte...sabe-se lá porquê...:D
olá...peço desculpas por não ter agradecido pela sua proposta de livro... mas o facto de eu estar a estudar em castelo branco... tornou-se num enormissimo desequilibrio económico para os meus pais e uma grande carga de trabalhos... o que me levou a pedir transferência para Lisboa.. para Belas Artes... por enquanto ainda não sei o resultado...mas as esperanças são poucas...
9 comentários:
*sorriso*
...aqui está um sentimento/desejo... expresso em melodia e palavras... que me soou muito familiar.
...
Às vezes, nem é preciso todo um dia.
Bastaria um mero instante.
:)
Olá, EXCELSIOR!
Seria tudo bem mais fácil se antes de dizermos uma simples palavra... ou fazermos um simples, aparentemente simples, gesto... nos colocássemos na essência dos outros e sentíssemos o impacto que essa palavra ou esse gesto terá... nas emoções, na estrutura da pessoa.
Ver através dos olhos dos outros, com tudo o que isso implica: sentir com as memórias das almas dos outros...
É idealismo, eu sei.
Mas enquanto as pessoas insistirem e persistirem em magoar, em apagar luzes de inocência nos outros... não me cansarei de o dizer.
Esta canção é bela... e quem a canta também. E não me refiro ao exterior do jovem cantor, Josh Groban... afinal, já um 'petit prince' disse há muito tempo que ' l'essentiel est invisible pour les yeux'.
...Ah, Ni...
...mas alguém, ALGUÉM faz isso?
Eu cresci com o exemplo e o ensinamento do meu Pai. Um deles, era exactamente esse: "pormo-nos no lugar do outro". Não fazer a outros, o que não gostaríamos que nos fizessem... ou fazer a quem nos rodeia, aquilo que gostaríamos de ter, de sentir para connosco.
E julguei na minha inocência, que seria algo... mais do que raro.
Mas NINGUÉM faz isso, Ni... ninguém. Cada um avalia tudo, de acordo com o seu sentir. Os seus parâmetros. O seu egocentrismo...
É claro que nunca ninguém consegue plenamente estar na essência do outro. "Estamos sós na nossa própria pele", dizia-me uma senhora minha amiga...
...mas o simples tentar... já ajudaria e aliviaria tanto... tanta coisa, da mágoa que coisas como a que descreves, acabam por causar, na interacção entre pessoas...
Se me permites a opinião... de um inconformado, para uma inconformada... acho que fazes muito bem, em nunca calares essas palavras, na tua Voz. Chamem-lhe idealismo, utopia, o que quiserem. Eu acho que fazes muito bem.
...
E gosto muito deste... "rapaz", que aqui puseste a cantar. "Reconheço" a candura no seu olhar...
EXCELSIOR:
Eu tento agir assim...
Erro? Muito e muitas vezes... mas tento não magoar. Acho que me magoo mais a mim do que aos outros. E algo posso afirmar, em plena verdade: nunca magoei alguém deliberadamente. Aliás... nenhum ser vivo, seja pessoa, planta, animal. Desde pequeninos que ensinei os meus filhos a contornarem as formigas, a não as pisarem... nem às plantas... até a relva, embora pareça bizarro... a respeitarem a vida... porque o meu pai também mo ensinou :)... e da comprensão da beleza da vida nasce o AMOR por tudo e por todos... o respeito pela igualdade na diferença.
...
Repara na nossa sociedade e nas discriminações... face a quem não é 'formatado', a quem não corresponda a um ideal... seja lá isso o que for porque, para mim, ideal é ser verdadeiro. É ser gente que respeita o outro, ainda que não o entenda. É querer o BEM do outro e não o oposto. É abrir portas, facilitar caminhos e não pisar.
...
Creio qe o meu mundo não é deste reino (a inversão foi propositada!)
...
E continuemos... porque cada dia é uma renovação. Esperemos que para melhor.
O jovem que canta é um ser especialíssimo...
olá eu andei à procura do seu mail na minha lista de contactos mas não o encontrei e ñ faço ideia porquê...mas...o que queria pedir era...
tenho um trabalho que é pegarmos num livro e no seu conteúdo e adaptá-lo para uma forma tridimensional...e a minha idéia era pegar num livro que a história mantivesse a mesma linha, mesmo que mudassemos o principio para o fim e fim para o principio....
ou seja...pedia-lhe se me dava o nome de 4 ou 5 livros com este g+enero... obrigado bjs
ERRANTE UNO (L.L.!!!):
Eis um dos meus meninos... que nunca esquecerei! :D
...
Pensei imediatamente numa obra para esse trabalho: 'EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO', de Marcel Proust.
É uma obra em 7 volumes (calmaaaaaaaaa....) e espantosa!
Com a morte da mãe, em 1905, Proust inicia um progressivo afastamento da intensa vida social a que se habituara. Recluso de si mesmo, numa intensa espiral em torno das suas memórias e de um sentimento de culpa, inicia o autobiográfico «Em Busca do Tempo Perdido». Obra que muitos consideram percursora de uma revolução literária. A deriva do seu herói, o traço impressionista, marcam a modernidade da sua escrita. Recusado pela Gallimard, publica em 1913 o primeiro volume do romance, «O Lado de Swann». Em 1919, após a publicação do segundo volume, «À Sombra das Raparigas em Flor», obtém o Prémio Goncourt. Segue-se «O Lado dos Guermantes», «Sodoma e Gomorra». Os três últimos volumes, «A Prisioneira», «A Fugitiva», «O Tempo Reencontrado», são editados postumamente.
Uma vez que se trata de uma obra que retrata a paisagem interior, o eu torna-se o centro da escrita.
Podias 'pegar nela' e... mudar partes... volumes... capítulos... sequências... como o princípio para o fim e o fim para o princípio. Ou o meio para o princípio... em imagens... sons.
Esta obra é incrível pelas memórias olfactivas, gustativas... auditivas...
Agora fiquei entusiasmada!
Risos.
Creio que, pelo que conheço de ti, vais ficar curioso...
A sério, Luís... pesquisa um pouco sobre os vários volumes... a tipologia de história... pois adequa-se imenso a ti e ao teu tipo de criatividade.
O meu mail está no perfil do blog!
Mas podes usar também o prof.ccastro@gmail.com
Bjs
CC
Desculpem a intromissão nessa vossa inconformalidade que partilho.
Vivemos o mundo de hoje com os olhos fechados para o lado. Vejo á minha volta que se descartam sentimentos dos outros sem se ter a noção que a Lei do retorno é válida em todos os sentidos.
Sempre aprendi que devemos fazer aos outros o mesmo que gostariamos que nos fizessem a nós. Procurei ir por aí mas dei-me mal. Recuso outro caminho!
Ni, se o teu mundo não é deste reino, deve andar proximo do meu. Cada vez mais se vê o egoismo humano que brinca com sentimentos e emoções, que não toleram afectos.
A nós homens é-nos pedido sencibilidade e, depois, corre-se atras de imagens feitas.
ah, inconformado sim, mas humano!
Venho aqui desfazer alguns inequívocos...
Na minha opinião, aquele filme é uma autêntica seca. Eu vejo de muita coisa, inclusivamente filmes portugueses, mas aquilo...não é normal estar quase 15min a passar a ficha técnica, e ainda por cima a repetir montes de vezes a mesma coisa!
Quanto ao Sermão...até posso mudar de ideias. Mas as referências que tenho não são lá muito positivas :P
Quanto aos ideias, isso concordo plenamente, defendia grandes ideiais e estava avançado para a época em que viveu! Ninguém disse o contrário!
(quanto ao filme...ninguém consegue ouvir da minha boca que é um bom filme...)
O programa do 12º é mais apelativo. Tb adoro Fernando Pessoa, e Saramago ainda só tive oportunidade de ler "O Ensaio sobre a Cegueira" (por falar nisso, esta semana vou estar batida no cinema a ver o filme :D), mas já pedi emprestado o "Ensaio sobre a Lucidez" para as férias...se todos forem tão bons como o que já li, posso dizer que fiquei fã :P
E vá ao tal restaurante! Disseram-me que eu parecia que não comia há semanas enquanto estava a devorar a tarte...sabe-se lá porquê...:D
olá...peço desculpas por não ter agradecido pela sua proposta de livro... mas o facto de eu estar a estudar em castelo branco... tornou-se num enormissimo desequilibrio económico para os meus pais e uma grande carga de trabalhos... o que me levou a pedir transferência para Lisboa.. para Belas Artes... por enquanto ainda não sei o resultado...mas as esperanças são poucas...
bjs grandes
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